Tuesday 11 March 2008

NOVO MANIFESTO FUTURISTA Por Valter Dada 2008-02-04

- A minha esperança no futuro é nula. Là não existe nada senão um sonho de antigos profetas
- Que a forma seja preservada no escuro, na prateleira onde descansa da utilidade
- Que o sovaco conserve o seu odor presente e que seja o rabo o orificio martire de todo o escremento espelido pelo nosso corpo
- Viva os pelos das mulheres que rapados prometem de novo crescer
- Glòria ao òleo da roldana que inferruja sem ter sido feito para sangrar
- O futuro é inutil, a utopia miseravel, as mãos do futuro estão amarelas de culpa e a utopia é lider do plotão. Ainda haverà contexto para procriar ou alguma forma por inventar? Haverà ainda gentes que sintam o sangue ferver por um escandalo em nome de uma razão banal?
- Morte ao cabeçalho que define a noticia, ao 2000 que por fim o mundo viu nascer sem desaparecer.Morte ao extremo fetichista que a vontade trabalha com anos, meses, dias, horas, minutos de antecedência e que se vive segundo a segundo mesmo quando em nada alterou.
- O fim é quando for. A doença o mal a se cuidar. A vida a escorregar é a prova da carne, de que não é nada, de que não està infectada
- Rogo pragas ao mecanismo impertinente à forma e à moda do usar.
- Pois ele é futuro, é sempre esse maldito futuro. Gerador da evolução, prà frentex. Eu quero é ser bruto e escandalizar o papa com ideias sobre seu fiel amigo DADA, voltar a lutar por causas que descansam o meu pequeno umbigo.
- Deve-se voltar atràs à epoca do livro de reclamações, do fogo tempestuoso das correntes, da acção humana que hoje existe apenas à margem do circuito dos “grandes”. Retomar ao passado onde realmente acontecia coisas na vida, onde eu ouvi falar de artistas. E a arte acontecia ao vivo, com ou sem as plataformas institucionalizadas pela teoria da institucionalização do pobre Dickie, com ou sem racionalistas, curandeiros que tudo vêem que espremem tudo até não restar mais nada a acrescentar, e depois inventam palavras que enfiam na nossa boca como tombulas sujeitas a voto
- E vejo a arte e os seus comcumbinos, incluindo-me a mim, a prestar serviços em nome da atenção de previligiados, senhores de posses materiais e espirituais que desviam a atenção de todos, como uma bolinha de tennis que saltita de um lado para o outro, que nos farão um dia famosos
- Quem são eles para me dizer quem eu sou ?
- Mas não caias em erro, meu caro, pois eu não nego quem é pensador e elabora a vida a nòs criaturas que fabricam o sonho, sombra da realidade. Não nego as plataformas que estão là ao serviço dos nossos devaneios por mais pertinentes que eles sejam
- Mas também não nego, nem esqueço, e quase me sinto tentado a ensaiar recordações daquelas vidas que não vivi, daquelas pessoas que ouvi falar. E aceito o presente e os que là estão e quero viver nele um passado que serà futuro e falarà presentemente, da volta do escandalo, do amor, do grito, da alternativa, da reevindicação nem que seja apenas para sublinhar um sentimento daqueles recalcados pela compreensão esteril do nosso povo. Estamos reduzidos à elite senhor.
- E quero sair para a rua e falar dos tempos que se avisinham da nuvem funebre que é o futuro das nanotecnologias, do microship, da interactividade e dos toques poliofònicos, domadores de serpentes. Quero apregoar ao diabo para que leve tais utopias e comportar-me como um objecto Dadaista, encontrado, anulando-me a mim pròprio se necessàrio for
- Não me canso de rejeitar a ideia de futuro que me poseram à mesa. De abulir, diminuir, descreditar, debochar de tais utopias. Não quero ver, nem cheira-las. Chega de chagas. Basta de provas, deixem-me sonhar
- E sonho, mesmo sabendo que preciso dobrar-me à invencibilidade do sistema que esta ai para nos “ajudar”. Sonho com gentes passadas, com os futuristas, os dadaistas, os surrealistas que puseram em pratica suas vidas, deixaram em aberto espaços para em outras coisas se pensar, “Lancem uma ideia em vez de batatas, seus idiotas”
- Morte à interactividade e à possibilidade do digitalizar dos ` analogos
- Morte ao objecto que tão perto não o conseguimos tocar
- Carne para comer, salto de macaco, ponta afiada que mata, utensilio para caminhar. Teta que mata fome, casca de banana, deslize da humanidade, palavras para se apagar.
- E ao caminhar-mos pelo tratamento do sarampo que assume a pele ao volante devemos rezar. Rezar o pai nosso e os avés Marias, para que no momento em que estas no sofà te caia um galo em cima e te mate a fome. O futuro da reza é a promessa da fé. Quem não tem fé também tem futuro. Eu tenho fé e digo-te que não temos futuro nenhum
- Futuro, mera palavra, alucinação, sonho breve lantejante, fruta que cai e se esmaga no chão. Um programa maquinal informativo, digital, mapeamento, dados, novo, gràtis que emoção
- E no fim tomo cuidado, hà zonas que não me atrevo passar ao lado, ou tudo reagirà. Sinto-me atraido por ìmans, confinado às interferências, prometido à ciência, e a felicidade de que nunca a velho irei chegar. Gastarei todas as energias que contiverem os inumeros involucros que irei ingerir. Sedas suaves que cobriram a minha vontade de saborear. Até o gosto serà moda, a lingua estarà enjoada de tanto sabor e ai chegarà a Solução, a irradiação da boca do corpo humano. Boca para falar, dente para rasgar, labio para beijar, lingua para lamber, lingua para saborear. Boca para informar, dente para formar, labio para padronizar, e a lingua com certeza para infiar no cu, pois para quê inventar outra qualidade aquele pedaço de carne que para mais nada serve senão sentir
- E por mais cambalhotas que dês, o gadjet não sairà do lugar, nem que te peçam para chocalhar antes de abrir. E daràs preferencia ao que não vês para a dor nunca chegar perto de ti. Pois jà és tão sensivel meu menino que até o sentir jà se tornou num tormento
- Com potência e astucia a inteligência aquece agora o coração que frio e privado de assistência jà não se encontra nem na minha, nem na tua mão, é apenas um dado que seguramente saberemos solucionar, ajustar até que a evolução nos faça interiorizar. Processo inconsciente de habituação que no geral forma a vida e por vezes até històrias impossiveis passadas em Eras palidas, primitivas
- Doi a minha carne onde tudo nesta vida perfurou. Ferro, aço, luzes e luzinhas, palavras mal proclamadas, vontades não assumidas e manga plastica para tapar. Se fraco sedesse diria oremos ao senhor, deixamos de sangrar, rumemos no escuro, deixem-me ser guiado por um guia turistico
- Dà musica ao surdo filho, a verdade jà não se diz, està fora de moda. Foi conceptualizada e posta num pacote em promoção, num feirão destes de hoje em dia. È informação numa caixinha com ventilação, e não te errites pois jà não aquece, nem tesão teràs companheiro, nem pelos para ir cortar ao barbeiro. Cavalos nos levem nesta batalha amigos, em que jà ninguem morre pela pàtria mas pelo tempo de vida em que realmente aconteceu, em que não hà duvida alguma que foi real. E ao futuro queremos distancia, a distancia necessaria para viver o presente e relembrar o passado vivendo. Vivos e corados deixaremos de novo o sangue correr, e as gargantas secas de proclamar. Viveremos a arte que goza do privilegio de ser livre, sem galhos marcados. Os artistas são como Tarzans de galho em galho e não como macacos para se pôr barretes. O ar é de todos, de todos. Cansaremos os dias para que as noites sejam bem dormidas.

1 comment:

Unknown said...

ahhhh LeLuiAAAAA
AS BOAS NOVAS VEM AI
THE GOOD NEW IS COMING !!

Kapital Kultur bERLIN
nova pretençao da art!!!!!!!

o novo dada é mangostão !!!! mangosteen!!!!!!!!!
o profeta do amor e da anti-corrozão!!!!!!!!!!!!!!

warnungproject.blogspot.com